Os freios a tambor, como o conhecemos atualmente, foram os primeiros freios utilizados em veículos automotores, inventado por Louis Renault em 1902. Foram primeiramente montados nos eixos traseiros dos veículos, pois em virtude dos materiais de atrito que eram utilizados na época, da geometria de sapatas não muito favorável e dos tambores utilizados, propiciavam muitos problemas de desvio direcional. Vimos também que com a evolução do projeto de freios eles passaram a ser sistemas fechados, mais limpos, por outro lado mais sujeitos a ação da temperatura.
O sistema de freio a tambor é composto de várias partes que são montadas e fixadas diretamente no prato de freio, também conhecido como “espelho” ou “backing plate”. Ele é o elemento estrutural do freio a tambor e sua geometria é importante para a boa efetividade de ação de sapatas.
O freio a tambor, como se sabe, tem múltiplas funções. Além de atuarem como freio de serviço, a sua função secundária, mas não menos importante, é atuar como freio de estacionamento e a função terciária como freio de emergência, isso em situações onde há a perda de atuação total ou parcial do freio dianteiro, mesmo porque a ação de estacionamento é mecânica efetuada através de uma alavanca interna ao freio, ou mesmo por sistemas elétricos atuais (veja figura esquemática abaixo – Electric Parking Brake) que recebe a ação de cabos conectados com a alavanca de acionamento no interior do veículo. Sua construção é bastante simples e esses freios geralmente possuem um custo menor do que os freios a disco traseiros.
Electric Parking Brake – Esquema de funcionamento
COISAS DE ENGENHEIRO 